Pesquisar este blog

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conto : Sem medo.

PS: O conto não é meu, mas, achei na net e resolvi postar para vocês. Espero que gostem!

O ambiente era escuro, lembrando uma masmorra da Idade Média. A decoração era toda em vermelho e preto. Nas paredes estavam pendurados quadros com desenhos que mostravam toda sorte de punições que alguém poderia sofrer naquele lugar. Chegara até ali, estava indeciso, não sabia se seguia em frente ou recuava. Desejava ardentemente realizar sua fantasia, mas o medo o atormentava. Inconscientemente se condenava. Enquanto pensava dirigia-se a uma ante-sala indicada por uma recepcionista trajada com roupas de couro. Esperava ouvir gritos ou outros sons que pudessem atemorizá-lo. Ouvia apenas uma suave música e, estranhamente, ela aumentava sua excitação. Descobrira aquele local lendo uma publicação erótica, telefonara se informando sobre o local, valores cobrados e outros detalhes. Agora a ansiedade quase o matava.
- "Pode aguardar que ela já vem." Ao ouvir estas palavras acordou de suas divagações. Encarou a recepcionista respondendo com um sorriso e um agradecimento. Observando-a melhor viu que era muito bonita e bem feita de corpo. Nesta sala mais quadros desta vez eram fotos e não desenhos. Observava cada um deles notando que em todos havia sempre a mesma mulher. Ora castigando, ora sendo adorada ou simplesmente se exibindo. Linda, cabelos negros, olhos castanhos, cor de jambo. Era como ele idealizara a sua dominadora, de quem seria um reles escravo. A cada momento sua excitação aumentava. A ansiedade aumentava mais ainda. O barulho, quase inaudível, da maçaneta da porta o fez acordar novamente. E como num passe de mágica Ela surgiu diante dele. Mostrando toda a sua altivez., em uma das mãos um chicote, na outra uma coleira. Sua voz soou firme e dominante: - Boa noite, durante as próximas horas serei a sua dona, você me servirá de todas as formas possíveis. Exijo submissão total, dentro do limite que você mesmo determinou. Mostre-me que você deseja ser meu escravo.
Ele a olhou, estava vestida com roupas de couro e calçava uma bota com salto fino com o cano subindo até a altura dos joelhos. Durante alguns segundos hesitou. Impelido pelo desejo ajoelhou-se, curvando até os pés da Rainha e sentiu o gosto do couro em seus lábios, ao encostá-los para o beijo fatal. Ela sorria satisfeita sabendo que daquele momento em diante teria em suas mãos um objeto para o seu prazer. Cada sessão é uma fonte de prazer para ela. Os gemidos, e muitas vezes gritos, dos que ficam sob o seu domínio a excita de tal forma que a leva ao clímax sem ser tocada. Puxou-o pelos cabelos e olhando em seus olhos disse-lhe: - Colocarei a coleira em seu pescoço já que doravante será um animal em minhas mãos. Ouviu bem cachorro?
Ele balbuciou um "sim, senhora" demonstrando a sua passividade e submissão totais. Deixava-se conduzir por um labirinto de corredores . Puxado pela coleira até o quarto onde ele seria utilizado como um objeto. Ali encontravam-se vários acessórios, correntes, consolos, cordas, prendedores, pinças e muitos outros. Todos indispensáveis para aqueles momentos, deliciosos, de tortura. Observou, ainda, a existência de uma cadeira, que na realidade era o trono da Rainha onde ela se postava para ser adorada por seus fieis escravos. Correntes pendiam do teto, onde ele seria atado para um número maior de açoites. E havia uma cama com cordas na cabeceira e nos pés. Ela entrou ordenando-lhe que tirasse a roupa o mais rápido possível e, antes que pudesse pensar em alguma forma de reação, sentia o estalar do chicote em seu corpo. Era apenas um aperitivo, mostrando o que viria a seguir. Atrapalhou-se um pouco por causa da coleira o que lhe custou mais umas duas chibatadas e a promessa de um número maior de açoites.
Desnudou-se após umas cinco fustigadas. Sentiu o quanto era sádica aquela mulher, sua excitação aumentava cada vez mais. Seu membro parecia uma barra de ferro. Sentia-se faiscando, se lhe encostassem um palito de fósforo seria capaz de acendê-lo. Foi acordado de seus pensamentos com uma sonora bofetada. Os adjetivos dirigidos a ele eram os mais pejorativos existentes. Ela assentou-se no seu trono ordenando-lhe que fosse até lá, andando de quatro como um cachorro. Humilhou-se a andar daquela forma e ao chegar perto tinha diante de si os pés dela. Recebeu a ordem para beijá-los e sentiu novamente o sabor do couro em seus lábios. Depois ela pediu que ele lambesse a sola. Ele já não se sentia dono de suas vontades, pois estava fazendo algo que sempre julgara como nojento. Nunca poderia imaginar quanto era submisso até estar vivendo esta experiência. O seu maior desejo era poder tocar-lhe os pés desnudos, passar a língua em toda a extensão e em cada dedo chupando-os. Ela parecia adivinhar-lhe os pensamentos. E disse: - Se você for obediente vou permitir que tire as minhas botas e toque os meus lindos pezinhos. Vou colocá-los em sua boca. A cada castigo quero ouvir o seu agradecimento.
Recebeu outro tapa. E desta vez agradeceu dizendo: "Obrigado, Senhora." Com os pés ela o empurrou fazendo-o deitar. "Estenda as mãos para cima." Ordenou, ao ser obedecida ela pisou em seus dedos. Doía, mas agüentou firme. Ela abaixou tendo em mãos uma corda com a qual atou-lhe as mãos. Parcialmente imobilizado via-se, cada vez mais, a mercê dos seus desejos. Começou a arranhá-lo com o salto da bota, parando em cima dos mamilos e espetando-os. Foi descendo ao chegar ao membro pisou-o arrancando um gemido surdo, já que fora instruído a não gemer alto, pois isto acarretaria em castigos futuros. No rosto da Rainha um sorriso de satisfação, ele estava totalmente dominado. Não se oporia a nada que lhe fosse feito, realmente se tornara um escravo. Pisou, mais uma vez, no membro com toda a força. Acentuando mais nos testículos onde estava o salto. Olhou para o escravo este demonstrava em seu rosto a dor, sufocando o gemido. Aliviou um pouco enquanto se assentava em seu trono. Pôs novamente um pé no membro do escravo e o outro em um dos mamilos. Apertando com força de modo que deixou a marca do salto na pele. Ele não reclamava e agradecia. Ambos estavam altamente excitados, havia a cumplicidade no olhar. De ambos saía uma eletricidade tal que um acendia o outro sem o risco de um curto. Havia uma perfeita sintonia, ele o escravo que ela deseja e ela a Rainha dos sonhos. O quarto era erotismo puro.
Ela levanta-se, ao acompanha-la virando a cabeça recebe uma chicotada como aviso para permanecer estático. Ela volta com uma corrente, usando-a para atar-lhe os pés. Imóvel, ele aguarda os próximos castigos. Seus olhos são vendados. Ela o tem sob seu total domínio. Pega uma vela acesa, já cheia de cera derretida, vira sob o peito do escravo. Este mexe-se ao sentir a cera quente tocar-lhe a pele. O gemido é inevitável. Recebe por isso outra chibatada. Enquanto as gotas quentes ferem-lhe a pele ela novamente pisa em seu membro. Vai descendo com a vela em direção ao membro, as gotas atingem a glande. Novamente solta um gemido e o açoite é inevitável. O alvo desta vez é o saco. Os gemidos se sucedem, muito mais, de prazer do que de dor. Na mesma intensidade dos gemidos são os açoites recebidos.
Desata-lhe as mãos e os pés, ordenando que fique de pé. É conduzido até uma corrente.
- Você será açoitado, não quero ouvir nenhum gemido. Conte alto cada chicotada, agradecendo logo em seguida. Se contar errado levará o dobro. Inicialmente serão apenas cinqüenta. Entendeu, traste?
-Sim, senhora.
A cada chibatada ele contava e dizia: "Obrigado, minha Rainha." Após receber a última foi novamente desatado. Recebeu ordem de deitar-se novamente no chão. Desta vez de bruços. Ela pisou-lhe novamente, principalmente onde estavam os vergões dos açoites. Deu atenção especial para a bunda. Ali ficaram as marcas dos saltos, em sulcos profundos. Permanecia vendado. Foi novamente acorrentado. Ela sentou-se sobre suas pernas e começou a fazer massagem em sua bunda. Separou-a e introduziu um dedo em seu ânus. Houve resistência.
- O escravo ainda é virgem. Que delícia!!!
- Por favor, minha Rainha, não gostaria de ser penetrado.
- Cale a boca. Quem tem o direito de gostar ou não aqui sou eu. Entendeu, verme?
- Sim, Senhora.
Ela pegou um consolo, colocou uma camisinha. E preparou para o ataque final. Ela sabia que aquela era a última barreira a ser vencida. Ele, racionalmente, não desejava aquilo, mas era impelido, a emoção falava mais alto. Levou um tapa, que deixou a marca em seu traseiro. Não havia como fugir, o destino estava selado. Ela ordenou que ele se colocasse de quatro. Posição bem humilhante. Com dificuldades, em virtude das correntes, ficou na posição. Recebeu outro tapa com a instrução para ficar quieto. Sentiu o consolo colocado na entrada do ânus. Ela começou a forçar vagarosamente. Não queria aliviar nada, sabia que assim seria mais dolorido. Uma vez que não houve lubrificação prévia. Começou a gemer. Recebeu uma chicotada para ficar calado. Pouco a pouco o membro de borracha foi penetrando aquele orifício até então virgem. A dor sentida por ele no início fora substituída por um imenso prazer. Ordenou que rebolasse e foi atendida prontamente.
- Vejo que tenho um escravo completo. Rebola mais, anda! Você realmente é totalmente submisso. Por isso vou te dar um presente, escravo, pode beijar os meus pés descalços. Vou desatar suas mãos para você tirar minhas botas. Mas vai continuar com o consolo enfiado e os pés atados. E não deixe o consolo sair, entendeu?
Ela caminhou até o trono e ali assentou. Ordenou que ele fosse até ela rastejando. Quando chegou ela o fez tirar suas botas e as meias ¾ deixando a mostra os pés mais lindos que ele já tinha visto. Eram pequenos, os dedos muito bem delineados. As unhas bem feitas. Estavam com um maravilhoso odor. Misto entre um suave perfume e o odor característico do couro. Ela passou os pés em seu rosto. Detendo-se, por alguns momentos, nos lábios. Depois ordenou que ele beijasse e passasse a língua nos dois. Ele colocou ora um, ora outro na boca e foi beijando e chupando cada dedo. Passava a língua entre eles.
O prazer proporcionado a ambos era imenso. Ele não tinha mais dúvidas a respeito de sua condição de masoquista. Encontrava-se totalmente humilhado e adorava aquela situação. Rastejar-se, ser humilhado, ser possuído totalmente era o que sempre quis. Satisfazia todos os seus sonhos. Ela ordenou que parasse e permanecesse no mesmo lugar. Calçou um tamanco saiu do quarto. Ao voltar trazia duas bananas e um prato. Ordenou que descascasse as bananas e as pusesse no prato. Voltou a sentar e com os pés amassou as bananas mandando que as comesse. Ele obedeceu. Já não agüentava mais de tesão seu membro parecia que ia explodir de tão duro. Percebendo o estado dele abaixou-se um pouco prendendo os seus mamilos com prendedores de roupa com correntinhas com as quais poderia puxá-los causando mais dor no escravo. Ordenou então que ele se masturbasse e gozasse em seus pés ainda sujos de banana.
Foi prontamente atendida. Como já estava quase gozando não demorou nada lançou esperma nos pés, pernas e chão. Recebeu então a ordem de limpar tudo com a boca, começando por suas pernas e pés e terminando no chão. Sentiu pela primeira vez o gosto do próprio esperma. E gostou. Sentia-se altamente excitado. Ela, por sua vez, já havia chegado ao orgasmo muitas vezes durante aquela sessão. Percebendo que ele agüentaria mais um pouco de tortura. Puxou os mamilos, devido a surpresa ele gemeu alto, e arrastou-o pela coleira até a borda da cama. Deitou-se pendurando as pernas para fora. Ficando com sua vagina, totalmente molhada, próxima rosto dele. Ordenou que a chupasse, o que ele fez sem demora. Consentiu que ele se masturbasse, dizendo apenas para gozar quando ela assim o quisesse. Durante uns vinte minutos ele suportou aquela posição e resistia em não ejacular novamente. Ela já havia chegado ao orgasmo mais uma três vezes no mínimo, fazendo-o sorver todo liquido. Então permitiu que ele gozasse novamente e colocou um dos pés próximo ao membro de forma que fosse banhado pelo esperma, enquanto com o outro apertava-lhe o saco. Após a ejaculação foi novamente limpa pela boca, agora ávida, do escravo. Totalmente limpa ordenou que ele deitasse no chão, de costas, agachou-se sobre seu rosto mandou que abrisse a boca. Amarrou uma espécie de coleira no saco do escravo puxando com uma correia. A dor o mantinha de boca aberta. Ordenou então que ele sorvesse todo líquido a ser despejado em sua boca. E, então, começou a chuva dourada. Ele procurou beber tudo. No início sentiu um pouco de náusea depois foi sentindo um enorme prazer. Ficou viciado sempre queria sorver o néctar dos deuses.
Com isto finalizava-se a primeira de uma série de sessões que aconteceriam naquele mesmo local, até o dia em que ambos descobriram-se apaixonados. Ela deixou de ser uma dominadora profissional para possuir um único escravo. Ele sentia-se cada dia mais realizado. O casamento aos olhos das pessoas era normal mas a noite entre as quatro paredes ele era apenas um escravo e ela a sua Rainha. Muitas vezes fora trabalhar e passara o dia todo com o ânus invadido por um consolo. Em sua casa havia uma réplica perfeita de uma masmorra. Local em que ambos se realizavam. Para ele não existia felicidade maior. Nunca mais voltara àquele local

Nenhum comentário:

Postar um comentário