Certo dia, sai a procura de emprego.
Depois do casamento, acostumei-me a não trabalhar fora, mas como estava a pouco tempo solteira, precisava entrar novamente no mercado de trabalho. Depois de tanto tempo parada, seria um grande desafio. Mas, eu precisava! Decidi então, apelar para os atributos que a vida me deu. Sempre me considerei uma mulher atraente, seios fartos e coxas fartas, 1.71m num corpo que eu considero interessante.
No banho, estava um pouco inquieta, o medo de não ser aceita me atormentava, mas teria que seguir em frente. Passei óleo pelo corpo e vesti meias finas, uma saia justa preta (bem colada no meu corpo), um camisete branco. Ah, caprichei no salto também, preto. Nem muito alto e nem pequeno, o suficiente para o emprego que procurava: secretária!
Por alguns minutos, eu olhava-me no espelho, arruma aqui e ali e sentia que faltava algo, um acessório, talvez, quem sabe, um lenço. Sim, fez toda a diferença!
Sai pela cidade distribuindo meu currículo. Acho que fui em uns 5 ou 6 lugares, mas não sentia desejo em ficar em naquele daqueles locais.
Depois de algum tempo de caminhada, deparei-me com um grande escritório que muito me chamou a atenção. Na hora, pensei pra mim mesma: aqui que quero trabalhar! Respirei fundo, e entrei.
A recepção era muito aconchegante, de fato, era um lugar muito bonito e não me custava tentar. Aproximei-me do balcão e perguntei se poderia deixar ali minha proposta de emprego o que me foi acenado com a cabeça que sim. Ufa! Que alívio! Mas não durou muito tempo. Ao abrir o envelope, a atendente me disse que não aceitavam currículos sem fotos, e pelo visto, outras estavam ali para pegar minha vaga. Na hora, fiquei arrasada, poxa, como eu poderia não ter colocado uma foto? Me perguntava...Na verdade, eu até tinha, mas gastei nos outros e não esperava mais distribuir meu documento naquele dia! A frustração tomou conta de mim e naquele momento, a atendente percebe meu desespero e propõe tirar uma foto na sua máquina que estava na bolsa, óbvio, não seria o correto, mas, foi o que me restou. Fiz e muito agradecida, voltei para casa.
Não demorou muito tempo para que recebesse um telefonema de uns lugares para me apresentar. O fiz imediatamente. Senti que não era onde queria trabalhar. Na verdade, aquele lugar tão bonito que tinha ido quase que sem querer estava ainda alimentando o meu sonho de estar lá, era onde queria estar.
Fui aceita em um deles, mas, nem compareci. De certo, não poderia ter me dado aquele capricho. Acreditei, que devesse esperar mais.
Duas semanas depois, estava na rua quando de repente, meu celular toca. “-alô? Aqui é do escritório....” gelei.... “ Há uma vaga para secretária do Dr. C (o chamarei de C) ...a senhora poderia vir aqui agora? Ele tem pressa e interessou-se na sua qualificação”....”-sim, agora”, respondi ainda trêmula! Desliguei o celular e dirigi-me imediatamente para lá, sem nem mesmo perceber a roupa que estava usando.
Cheguei na recepção e fui me apresentando : “-oi, me ligaram.... ela nem me deixou terminar...olhou me de cima abaixo e logo me dei conta de que estava de calça jeans justíssima e um decote generoso. Poxa vida, perdi o emprego, pensei. Ela, a telefonista perguntou-me se queria voltar mais tarde, depois que me trocasse. Percebi também, que uma outra estava esperando pro meu tão desejado emprego. Já ia saindo do escritório quando o Dr. C entrou pela porta e me olhou, quase que despindo de cima embaixo, dirigindo-se ao balcão. Ele era muito interessante, beirava uns 36, 37 anos e muito sedutor, não tive como não notar.
“-Bom dia, (disse numa voz envolvente) a secretária que lhe solicitei, já chegou.?” Olhei para traz, na esperança de ainda ser minha a vaga, mas, a atendente apontou para a minha substituta, já que, estava trajada corretamente. Ele olhou para trás e disse a atendente: “aquela não é a menina do lenço verde? “ Ela com a cabeça fez que sim. Ele veio em minha direção com um sorriso e passou a mão nos meus ombros dizendo “-Vamos, entre, vou te apresentar a sua sala. Sem entender muito bem, segui-o, mesmo que não quisesse, ele estava praticamente me conduzindo com seu braço.
“-Me interessei por sua qualificação Sr.a.... (...) respondi meu nome, tremendo ainda.
“-Pois bem “, (sentou-se quase que com a sua perna no meio da minha) seu horário de trabalho será de.... e começou a me explicar. Eu, claro, observava-o atentamente, o destino estava me dando uma chance e eu não queria desperdiçá-la!
Alguns minutos se passaram enquanto ele me dizia o que deveria fazer. “ – Bom, (disse-me quando já levantava para ir embora e retornar no dia seguinte): Notei que na foto que você deixou, usava um lenço, quero que venha com ele amanhã.” “ –Sim, Doutor” respondi e me retirei. Nem acreditava que tinha conseguido, sai sorrindo quando me dei conta do pedido dele... O lenço? Para que? Pensei. Ah, isso não já não importava. Fui para casa.
No dia seguinte, ainda muito empolgada, vesti a roupa como do currículo e usei o tal acessório que meu chefe havia me recomendado, na verdade, mais parecia ter ordenado. Fui para o trabalho.
Fiz as tarefas que me foram passadas e durante o dia não tive contato nenhum com o Dr. C, a não ser por algumas vezes no telefone...”Sr.a... ligação para o Dr”... e desligava.
Já no final do expediente, me preparando para ir pra casa, adentra na sala o Dr. C, meu chefe. Levei o maior susto. Ele veio com um sorriso meio malicioso em minha direção.. “-Oras, oras, vi que está usando algo pedi”, “-Sim, Sr... ele se aproxima mais, gelei. “-Sabe, Sr.a.... disse baixinho meu nome olhando fixamente nos olhos e continuou..”-É de seda o lenço?? ”-Sim, é” respondi imediatamente. Continuou ele: “ –Desde de novo, sempre tive um fascínio muito grande por sedas, sabia?” “- Não, Dr. Não sabia,” respondi sutilmente devolvendo-lhe seu olhar. Eu sabia onde ele queria chegar, mas precisava daquele lugar, resolvi fazer seu jogo. “ –Gosto das sedas por deixam o nosso perfume impregnados nela, o Dr. Já sentiu o meu?” (resolvi jogar, tudo ou nada) inclinando meu corpo para frente quase encostando meu pescoço no seu rosto. Vi que seus olhos grudarem ainda mais nos meus. “-Venha cá, me segurou levemente pelo braço, e o segui. Sentou-se em sua confortável cadeira e apontou para a gaveta, “abra!” sutilmente me ordenou! Ele sabia fazer aquilo muito bem. Abri a gaveta, assim como meu chefe havia me ordenado e deparei-me com um pequeno chicote, um par de algemas e um pedaço de cordas. “-Sabe usar isso, sra... ?“ Fiz que sim com a cabeça que foi recebido por ele com uma satisfação sem igual. “-O que espera então para começar? Mas, use o seu lenço.” Foi quando entendi o fetiche do meu patrão. Com calma, amarrei as mãos, as pernas na cadeira, tomei o chicote nas mãos enquanto ele, ainda de paletó, “entregava” seu desejo por aquilo. “- Não grite, nem gema” disse eu no seu ouvido. Passei o chicote no seu corpo e soltei um golpe rápido que fez com que ele suspirasse. “ –Você não está sendo um bom menino! Vou amarrar sua boca com meu lenço, quero ver soltar um pio” Sim, era o que ele queria. Continuei com o chicote pelo seu corpo e pernas por mais uma hora quando sentir que ele gozou o desamarrei.
Sim, consegui a vaga e logo depois um aumento de salário.
Um ano se passou e sempre que dava, no final do expediente o Dr. C me procurava com um sorriso nos lábios e um lenço de seda na mão.
Ainda guardo na minha gaveta o primeiro chicote daquele dia que foi minha bem sucedida entrevista de emprego.
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